Casal heterossexual

O número de ciclos de tratamento necessários para conseguir uma gravidez varia muito entre mulheres e casais. Depende de muitos fatores, entre os quais a idade da mulher, as causas subjacentes, a resposta ao tratamento, a qualidade dos embriões, e mesmo fatores relacionados com o estilo de vida e a qualidade do esperma.

Enquanto algumas mulheres conseguem engravidar num primeiro ciclo, outras podem necessitar de dois ou mais ciclos para terem sucesso. É importante discutir a sua situação específica com os nossos especialistas em fertilidade, para que lhe possamos dar uma orientação personalizada.

A duração do tratamento varia consoante o procedimento específico. Uma vez que estamos a imitar um ciclo fisiológico, é expectável que os tratamentos durem aproximadamente o mesmo que um ciclo normal. Contudo, poderá haver situações em que os tratamentos não se podem iniciar de imediato, uma vez que podem ser necessários outros procedimentos médicos prévios. O especialista em fertilidade que irá acompanhar o seu caso fornecerá uma explicação pormenorizada sobre a programação de cada tratamento. Caso pretenda ter uma ideia do tempo que demoram os tratamentos mais específicos, pode consultar as páginas com a descrição de cada tratamento que se encontram disponíveis no nosso site. É importante notar que os tratamentos têm um impacto mínimo na sua vida do dia-a-dia, sendo apenas necessário que tenha disponibilidade para realizar algumas consultas, ecografias e colheitas de sangue. Procedimentos como a inseminação artificial, a punção de ovócitos ou a transferência de embriões não requerem internamento, pelo que terá alta no mesmo dia.

O processo de FIV é geralmente indolor. Embora as injeções autoadministradas possam causar um ligeiro desconforto, a recolha de óvulos é efetuada sob sedação (uma anestesia geral que dura cerca de 10 a 15 minutos) e as pacientes têm alta no mesmo dia. Quanto à transferência de embriões, esta é normalmente descrita como um procedimento que causa uma sensação semelhante à de um exame de Papanicolau. Tal como acontece com todos os procedimentos médicos, os tratamentos de FIV também podem ter efeitos secundários. Estes são geralmente ligeiros, mas em alguns casos raros (menos de 1% de todos os casos), podem ser graves e levar à hospitalização (infeção, síndrome de hiperestimulação ovárica, etc.). Fale com o especialista em fertilidade sobre quaisquer preocupações ou inquietações que possa ter relativamente ao seu tratamento e aos riscos associados.

Os efeitos da medicação para a fertilização in vitro variam de pessoa para pessoa e dependem das especificidades do tratamento. Os efeitos secundários mais comuns incluem inchaço, alterações de humor, afrontamentos, sensibilidade mamária, dores de cabeça e náuseas e, em casos raros, hiperestimulação dos ovários. Estes efeitos secundários são temporários e, normalmente, desaparecem após a conclusão do tratamento. Os nossos médicos irão acompanhá-la e fazer a monitorização do progresso e reações ao tratamento, ajustando a medicação quando necessário para minimizar os efeitos secundários e maximizar as hipóteses de um ciclo de FIV bem-sucedido.

Os protocolos que utilizamos hoje em dia diminuem muito significativamente o risco de síndroma de hiperestimulação ovárica, que é o efeito secundário que causa maior preocupação no contexto dos tratamentos de fertilidade (e cuja incidência atualmente está limitada a menos de 1% do total de casos).

Na Ferticentro temos o maior banco de ovócitos e espermatozoides de dadores não anónimos de Portugal, com perfis detalhados dos dadores para o ajudar a tomar decisões informadas. Em Portugal, todas as pessoas nascidas na sequência de dádivas de gâmetas têm o direito de aceder à identidade do seu dador a partir do momento em que completam 18 anos. Conhecer o seu património genético foi considerado um direito humano fundamental pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e é algo que pode ser extremamente importante na formação da personalidade e identidade de um indivíduo. Ter um dador não anónimo dá ao seu filho o direito de aceder a informação sobre uma parte da sua ascendência, se for esse o seu desejo.

Além disso, os dadores não anónimos são mais fáceis de contactar, pois são pessoas que receberam aconselhamento psicológico nesse sentido e manifestaram essa disponibilidade antes do processo de doação. Esta maior abertura para um contacto posterior poderá ser particularmente relevante caso um dia seja necessário contactar o dador por razões de saúde. Esta é uma das maiores vantagens da legislação portuguesa da PMA!

Na Ferticentro percebemos o impacto do tempo nos tratamentos de fertilidade e por isso, oferecemos um acesso imediato aos tratamentos e consultas, sem listas de espera. Após a primeira consulta, os nossos médicos avaliarão o seu caso e, caso se revele necessária a realização de um tratamento, os nossos especialistas dar-lhe-ão uma visão abrangente das opções de tratamento disponíveis. Quando estiver pronto para prosseguir, pode começar o seu tratamento assim que existirem as condições médicas para o fazer.