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1. Controlo e estimulação dos ovários
Nos ciclos não estimulados, a IIU faz-se entre o 12º e o 15º dia do ciclo menstrual. Pode ser necessária a realização de análises ao sangue para ajudar a determinar o momento em que ocorre a ovulação.
Nos casos em que é necessária a administração de medicamentos indutores da ovulação, o desenvolvimento dos ovócitos é controlado através da realização de ecografias. Quando o ovócito atinge o nível de amadurecimento adequado, é administrada uma injecção que ajuda à libertação do óvulo. Nestes casos, a inseminação deve ser feita 36 a 40 horas mais tarde. É muito importante que sejam respeitadas as horas indicadas pelo ginecologista para administração das várias injecções. Um erro a este nível pode pôr em causa todo o processo de tratamento.
2. Selecção do dador e obtenção da amostra de esperma
O dador é seleccionado pela clínica, tendo por base critérios médicos muito restritos. O esperma utilizado na Ferticentro é proveniente de dadores seleccionados pela clínica ou de bancos de esperma estrangeiros certificados. O esperma é doado gratuitamente, cabendo ao(s) paciente(s) apenas o pagamento das despesas laboratoriais que envolvem a sua recolha, manutenção e tratamento. Todo o processo decorre com plena garantia de confidencialidade e com o consentimento informado do(s) paciente(s) em relação a todos os passos.
3. Inseminação
O processo de inseminação com esperma de dador é idêntico ao da Inseminação Artificial. Neste tratamento utiliza-se apenas o esperma criopreservado e oriundo de um banco de esperma. Para o procedimento de inseminação, o ginecologista utiliza um espéculo e introduz no útero um cateter carregado com espermatozóides. Trata-se de um processo rápido, que envolve poucos minutos. Após a inseminação a mulher deve repousar durante um breve período, podendo depois fazer a sua vida normal.