Se deseja ser mãe sem um parceiro masculino, pode recorrer a técnicas de procriação medicamente assistida. A Lei portuguesa permite que as mulheres que desejam ser mães mas não têm um parceiro masculino (sejam ou não solteiras) possam recorrer estas técnicas para realizar o seu desejo.
A Lei portuguesa da Procriação Medicamente Assistida (PMA) é uma as mais progressistas da Europa e permite que as mulheres que desejam ser mães mas não têm um parceiro masculino possam recorrer a estas técnicas para concretizar esse desejo.
Trata-se de um processo extremamente simples do ponto de vista burocrático, em que a gravidez é obtida com recurso a esperma doado por um dador.
O tipo de técnicas a utilizar varia de mulher para mulher e depende essencialmente de factores como a idade feminina e a eventual existência de complicações ginecológicas.
Quais os passos a seguir:
O primeiro passo para iniciar o processo consiste na marcação de uma consulta de fertilidade na Ferticentro. Nessa consulta será feito um exame ginecológico completo (incluindo ecografia endovaginal) e serão prescritas análises clínicas ou outros exames, que nos ajudarão a determinar a reserva ovárica, bem como a avaliar se estão reunidas todas as condições para que se possa obter uma gravidez saudável e com o menor risco possível.
No caso das mulheres que vivam no estrangeiro (ou simplesmente que residam em Portugal, mas fora da região de Coimbra), este passo pode ser dado junto do seu ginecologista habitual, sendo no entanto necessário que a Ferticentro envie previamente algumas recomendações específicas.
Esta avaliação inicial serve para verificar se é possível o tratamento, quais as probabilidades de sucesso e qual a técnica mais adequada para cada situação – é que as mulheres não são todas iguais e há vários factores que afectam o probabilidade de sucesso dos tratamentos de PMA.
Que técnicas podem ser utilizadas?
A selecção da técnica mais adequada para cada caso depende de múltiplos factores (sendo a idade da mulher o mais importante) e dos resultados da avaliação clínica inicial.
Nos casos das mulheres que pretendem engravidar sem companheiro masculino, as técnicas que podem ser utilizadas são:
Inseminação intrauterina com esperma de dador (IAD) – é uma técnica de primeira linha, que se utiliza nos casos de melhor prognóstico e, sempre que possível, é a opção de tratamento recomendada para as mulheres que pretendam engravidar com recurso a doação de esperma. Está especialmente indicada em mulheres com menos de 35 anos e que tenham trompas saudáveis. [saber mais]
Fecundação in vitro com ovócitos próprios e esperma de dador - é uma técnica em que, após estimulação ovárica, os ovócitos são recolhidos a partir dos ovários, sendo de seguida fertilizados em meio laboratorial com os espermatozóides de um dador e posteriormente transferidos para o útero. Utiliza-se nas situações em que a IAD não pode ser utilizada ou teria baixas probabilidades de sucesso, bem como nos casos das mulheres que não conseguiram engravidar através de IAD. [saber mais]
Fecundação in vitro com doação de ovócitos e espermatozóides de dador - é uma técnica que está indicada para as situações em que os ovários da mulher não têm capacidade de produzir ovócitos viáveis (devido a menopausa precoce, história de tratamentos oncológicos ou à insuficiência ovárica associada à idade, entre outros) ou nos casos em que se pretende evitar a transmissão de uma doença genética da mãe para a criança. Consiste na fertilização dos ovócitos de uma dadora com os espermatozóides de um dador, obtendo-se assim embriões que poderão posteriormente ser transferidos para o útero. [saber mais]
Se está a tentar engravidar e pretende mais informações sobre os tratamentos realizados na Ferticentro, envie-nos um pedido de contacto