Preservação da Fertilidade Feminina

• Estas orientações foram desenvolvidas por um grupo de especialistas (biólogos, médicos, embriologistas, cientistas e outros) de vários centros de Procriação Medicamente Assistida (PMA) de toda a Europa, e baseiam-se em evidência científica validada.

  Para além de um relatório dirigido a profissionais da área da fertilidade, existe ainda uma versão para pacientes (disponível em inglês em https://www.eshre.eu/Guidelines-and-Legal/Guidelines/Female-fertility-preservation).

  Nos últimos 20 anos, o estudo da preservação da fertilidade feminina tem sido intensamente desenvolvido, alavancado pelo reconhecimento da importância da perda de fertilidade decorrente dos tratamentos de cancro e de outras doenças graves, e também pelo desenvolvimento de técnicas de vitrificação de ovócitos e criopreservação de tecido ovárico para futura autotransplantação.

  A preservação da fertilidade é particularmente relevante para 4 grupos de pacientes, em idade adolescente e adulta:

  - Mulheres diagnosticadas com cancro e que realizam tratamentos gonadotóxicos, isto é, que afetam os ovários;

  - Mulheres com doenças benignas e que realizam tratamentos gonadotóxicos (incluindo cirurgia), ou que apresentam condições sugestivas de perda prematura da sua fertilidade (e.g. Síndrome de Turner);

  - Pacientes transgénero (com género feminino atribuído à nascença);

  - Mulheres que recorrem à criopreservação de ovócitos para prevenção da perda de fertilidade relacionada com a idade (“social egg freezing”).

  Para mais informação sobre os procedimentos de preservação de fertilidade contacte-nos através do e-mail info@ferticentro.pt.